Em 2014 quando casei, os nossos queridos amigos Sébastien e Bernard, ofereceram-nos um livro com as fotografias do nosso casamento. Foi uma prenda surpresa, recebida alguns meses depois e completamente inesperada. (essas são sempre as que têm um gostinho ainda mais especial!)
Nesse momento vimos aquelas fotos pela primeira vez, vimos o nosso casamento de uma perspectiva completamente diferente, com o cunho pessoal dos nossos amigos e que refletia o quão radiantes estavamos todos. Pudemos reviver cada momento naquelas fotos, mesmo aqueles onde não estivemos, e sentimos novamente a energia inexplicável daquele dia.
Está claro que todos os casamentos são especiais, uns mais tradicionais, outros menos e cada um dentro de um estilo de acordo com as personalidades ou com as possibilidades dos noivos. Casar é uma daquelas situações únicas e nós conseguimos que o nosso casamento fosse também, uma experiencia única para os nossos convidados.
Por isso, temos sempre à mão esse livro e é um daqueles que roda pela mesa quando há jantaradas lá em casa. Contamos histórias e relembramos os momentos com os que lá estiveram e também com os que não; e confesso que é sempre um dos momentos bonitos da noite e eu nunca me canso de ver aquelas fotos.
É inegável que o formato digital veio-nos facilitar a vida, não só na poupança de dinheiro, porque deixámos de gastar um montão de euros em revelações; mas também porque se não gostamos da foto, apagamos e sacamos outra. Podemos tirar fotos até ao limite do cartão de memória, e já não precisamos de andar com não sei quantos rolos a ocupar espaço na mala.
Mas como tudo na vida, tem o outro lado; aquele que faz com que descarreguemos as fotos para um computador ou disco-externo e nunca mais voltemos a olhar para elas. Já para não falar no perigo que é se um destes equipamentos avaria, lá se vão todas as fotografias.
Sempre adorei fotografias, sempre fui a que levava a máquina e tenho fotos de todas as férias, todos os acampamentos, excursões, viagens, de todos os jantares, aniversários, etc. Tenho em casa dos meus pais, gavetas cheias de álbuns 10×15 da Kodak.
A paixão por eternizar os momentos, por reter as imagens e guardá-las para um dia mais tarde recordar, o digital não me tirou. Continuo a sacar imensas fotos e sempre fiz questão de ter uma boa máquina fotográfica, mesmo quando parece que com um telemovel e 2 ou 3 filtros podemos fazer milagres.
No final do ano passado uma amiga deu-me a dica sobre o site BLURB, é uma página estado-unidense de auto- publicação, que permite aos usuários criarem, publicarem, promoverem e venderem on-line os seus próprios livros. A página oferece ferramentas “user-friendly”, que substituem as mais básicas habilidades digitais e fazem com que até o mais inapto possa criar um livro, com uma excelente qualidade de impressão.
Comecei então a criar livros com as fotografias das nossas viagens, e ontem à noite chegou mais um; desta vez da Grécia. Estes livros têm para mim uma função muito importante, que é a de não deixar esquecidos lugares onde fui e histórias que vivi.
Além de que nos obriga a rever as centenas de gigas que temos, a organizar as imagens; apagar o que é repetido e selecionar apenas as fotografias que nos dizem algo especial.
E a cereja no topo do bolo, é que é uma forma espetacular de mostrar aos nossos amigos e familiares as nossas aventuras pelo mundo e de, sempre que a saudade aperta e entra aquela vontade incontrolável de pôr uma mochila às costas, possamos desfolhar os livros e voltar a viver aqueles momentos.
GOSTO SEMPRE DE LER O QUE ESCREVES EMBORA NEM SEMPRE COMENTE,MAS ESTA DOS ALBUNS CATIVOU’ME ACHO MUITO INTRESSANTE PELAS RAZOES QUE EXPOES MAS TAMBEM PORQUE ME APANHOU NUMA ONDA DE FRUSTRACCAO APOS O ASSALTO QUE ME LEVOU O CELULAR COM TODOS OS CONTACTOS E AS FOTOGRAFIAS DE AMIGOS DE FAMILIA DOS NETOS ETCCC…VALEU
GostarLiked by 1 person
Ohhhh 🙁
Resta-nos a memória! Força aí, querido tio! 😘
GostarGostar