(Queria ter escrito este post no final de Março, mas não tive tempo.)
Uma das coisas a que me propus no início do ano foi a ler (pelo menos) um livro por mês. Ler 12 livros ao ano, não é grande coisa; mas quando se trabalha 8h por dia e se tem tantas atividades como eu, não sobra muito tempo.
De qualquer forma, decidi que tenho que gerir o meu dia para ter pelo menos meia-hora para ler umas páginas. E até agora tem funcionado bastante bem.
Normalmente leio à hora de almoço ou ao final da tarde quando chego a casa. Depois do trabalho, pego no meu livro e antes de pensar em cozinhar, organizar ou fazer qualquer atividade doméstica; sento-me, relaxo e desconecto.
Neste primeiro trimestre li:
– África Acima, de Gonçalo Cadilhe.
– Los amantes de Coyoacán, de Gérad de Cortanze
– O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry
O Gonçalo Cadilhe é o meu escritor de viagens preferido. Escreve de uma forma clara e honesta, de uma perspectiva com a qual me identifico enquanto viajante, mesmo que nem sempre esteja de acordo com a sua opinião. Gosto muito de ler os seus livros porque aproveito para viajar um bocadinho, tomar nota de dicas importantes e aprender mais sobre o mundo e as pessoas.
Neste livro vi Africa através dos olhos dele e ganhei a certeza que proximamente tenho que voltar às minhas origens, descobrir as minhas raízes e explorar o continente onde nasci.
Os Amantes de Coyoacán é um livro passado no México, sobre a paixão vivida entre Frida Kahlo y León Trotsky. Nem todos os livros sobre paixões são apaixonantes, mas este sim. Fiquei presa à história, identifiquei-me com as personagens e senti as emoções destas personalidades tão complexas e profundas. Para quem não sabe, sou uma fã incondicional da Frida, da sua pintura, da sua conturbada história, feminilidade e forma como se expressou. Tenho também uma história de amor com o México, um país que nunca visitei, mas que levo no coração por razões que a própria razão desconhece.
O Principezinho, que já tinha lido há muitos anos, reencontrei quando em Novembro mudei de casa. É o melhor livro infantil para adultos que conheço, e sinceramente acho que cada par de anos devemos relê-lo.
Com a idade e as experiências a nossa perspectiva das coisas muda e este livro ajuda-nos a perceber que é tão mais fácil viver se descomplicarmos a nossa cabeça, se priorizarmos as emoções, e principalmente se vivermos mais devagar.
Neste momento estou a ler “ Homens sem Mulheres” de Murakami; já vos contarei mais no final de Junho.
É! a leitura é fundamental infelizmente pelas mais inventadas razões não o tenho feito…. UFF Tenho que ler faz me bem. Bjinhos
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