Às vezes a vida prega-nos partidas, não estamos à espera porque pensamos sempre que há coisas que só acontecem aos outros.
Um dia, o outro somos nós.
Pode parecer um post negativo, este que escrevo hoje, mas não é. É um post de reflexão, num momento em que ando um pouco silenciosa e em que a ausência de explicações explica o que não tem explicação. Escrevo sem maquilhagem, num mês em que todos nos mascaramos um bocadinho, para estarmos de acordo com as festas.
Aproxima-se o final de mais um ano, e sei que ainda é cedo para escrever o balanço de 2016; primeiro vem o natal e blablabla.
Mas como disse alguém um dia, as regras são para serem quebradas, e como não sei se escreverei sobre o Natal este ano, resolvi adiantar-me. Será pelo sol de Barcelona, ou por qualquer outro motivo, mas este ano o espirito natalicio não chegou cá a casa. E eu que adoro esta época: família reunida, casa cheia, mesa farta, abraços e gargalhadas e reencontros com aqueles, de quem normalmente estou longe. Enfim, pode ser que até dia 24 ainda chegue!
Em Janeiro escreveu-me um amigo de Taiwan, a felicitar-me porque este era o Ano do Macaco, o meu ano; o ano das pessoas que nasceram em 1980. Por mais que não acredite nestas coisas dos horóscopos… já sabem o que diz o povo: eu não acredito em bruxas, mas que as há, isso há!!
Então, até ao final quis acreditar que este era realmente o meu ano. Mesmo que tenha sido um ano tão duro para todo o mundo; tantos bons que se foram, tantos maus que aqui continuam, guerras que não têm fim, eleições com resultados absurdos, e todos os males dos quais nem falamos por fazerem já parte do quotidiano das noticias.
Sou normalmente uma pessoa positiva e assim continuarei a ser, mas é verdade que 2016 foi, como diriam os meus amigos brasileiros, um ano “filho da puta”.
Para mim foi o ano de “morrer na praia”, muitas desilusões; projetos que demoram demasiado tempo a concretizar-se; conversas, reuniões e propostas que não deram em nada; sonhos que não se realizaram e planos que continuam no papel.
2016 foi o ano em que pensei que muita coisa ia mudar, mas afinal não mudou. Ou sim, talvez algo tenha mudado…
Mas como o mundo pula e avança, com ou sem mudanças há que seguir em frente. Não tenho nenhum pedido especial para 2017, seguramente será melhor que este ano que agora acaba.
E se quando tocarem as 12 badaladas no dia 31, eu tiver que pedir algo para mim e para os meus… pois será muita saúde e viagens com fartura.
Para o mundo, ufff… não sei se as minhas 12 passas chegarão para acabar com as desigualdades, o sexismo, pôr fim às guerras, à pobreza, aos problemas ambientais, etc etc etc.
Mas se depender de mim, 2017 será sem dúvida, um ano muitíssimo melhor que 2016!
Boas Festas!
💪 2017 será um bom ano!
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Há muito que ouiço dizer que depois da tempestade vem a bonança, se 2016 não foi bom que venha 2017…Pensamento positivo e certamente coisas boas virão 😀 😉
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É verdade! Que venha 2017!😘
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